Estiagem e Seca – O desafio continua

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Uma olhada no panorama mundial da disponibilidade de água nos mostra dados muito interessantes e que devem nortear planos e ações para que o uso deste importante recurso natural tenha o melhor e mais adequado aproveitamento. Do total de água disponível no planeta, 97% estão nos mares e oceanos (água salgada) e somente 3% é água doce.
Dessa pequena porcentagem, pouco mais de 2% estão nas geleiras (em estado sólido) e, portanto, menos de 1% está disponível para consumo. A seca é um fenômeno natural que ocorre no mundo, com maior ou menor frequência e com maior ou menor intensidade.

A seca e a estiagem, embora sejam fenômenos diferentes, são tratados muitas vezes
como sinônimos. Os efeitos são semelhantes, variando a duração e as consequências. Os primeiros registros de seca no Brasil datam do final do século XVI (1583/1585) quando milhares de índios foram obrigados a fugir do sertão devido à fome. Desde então, inúmeros registros já foram  feitos e medidas foram tomadas para reduzir os efeitos desse fenômeno.

Em resumo, as soluções de combate à seca têm permanecido nos programas e planos dos gabinetes com poucos resultados práticos. Pois, com exceção do cultivo de arroz, cuja experiência com irrigação vem desde os primeiros anos do século XX (1905), com outras culturas as práticas de irrigação são escassas e não alteram de maneira significativa o panorama geral nos tempos atuais.

O livro que hoje chega em suas mãos é o vigésimo oitavo editado pela Federacite. Ele quer ser ponte de comunicação e estímulo para o conhecimento com o objetivo de difundir práticas e tecnologias capazes
de levar os Citeanos e demais produtores, a encontrar soluções para o seu dia a dia no trabalho rural.